Você já parou para perceber que, mesmo usando o mesmo pó de café, algumas xícaras simplesmente parecem mais gostosas que outras?
Não é mágica, nem sorte — é sobre prestar atenção a pequenos detalhes que transformam cada gole em uma experiência diferente.
Se você tem um café mais simples em casa, ainda pode fazer uma xícara deliciosa. E mesmo quem já compra café gourmet vai perceber novos aromas e sabores se prestar atenção aos pequenos detalhes do preparo.
Café barato vs café caro: o que realmente muda
- Torra: Quanto mais escuro o grão, mais amargo tende a ficar; por isso muita gente precisa de açúcar. Quanto mais claro, mais doce naturalmente, extraído da própria fruta do café, e mais encorpado.
- Grãos: Cafés caros passam por seleção rigorosa, com grãos uniformes, que torram de maneira consistente e mantêm um padrão de qualidade alto. Cafés mais baratos misturam grãos de tamanhos diferentes, torrados de forma genérica para não estragar o sabor, e por isso custam menos.
Mesmo assim, o segredo está no preparo, e é aí que qualquer café pode se transformar em experiência de café gourmet.
Depois de entender as diferenças entre cafés baratos e gourmet, o segredo para uma xícara perfeita está no preparo. Mesmo quem já compra cafés especiais vai perceber novos aromas e sabores se prestar atenção a alguns detalhes simples.
Aqui estão os pontos essenciais que transformam qualquer café em experiência:
- Água na temperatura certa:
- Deixe a chaleira começar a chiar, quase fervendo, mas desligue ao começar a borbulhar.
- Água muito quente queima o café; água fria não extrai os sabores.
- Moagem adequada:
- Para coador de papel: moagem média, parecida com açúcar cristal.
- Para prensa francesa: moagem grossa, pedaços maiores.
- Para cafeteira elétrica: moagem mais fina, própria para o filtro.
- Dica visual: os grãos devem estar uniformes; pedaços muito finos misturados a maiores indicam que a moagem precisa ser ajustada.
- Moagem grossa → café mais suave e menos amargo
- Moagem fina → café mais concentrado e intenso, mas cuidado para não amargar
- Filtro:
- Papel → escaldar com água quente antes é fundamental: Elimina uma água branca que sai do filtro (as fibras soltas do papel), que pode interferir no gosto do café.
- Pano → precisa estar limpo para não deixar gosto residual. Após um certo período, costuma a ficar com gosto residual de cafés velho.
- Preparo da térmica:
- Antes de começar, jogue água quente na térmica. Assim ela esquenta e mantém a temperatura do café por mais tempo, sem esfriar rápido.
- Método de preparo:
- Manual (coador Melitta com filtro escaldado): máximo controle de extração, ideal para explorar todo o sabor, mesmo de cafés simples.
- Cafeteira elétrica: mais rápido e prático, mas menos controle sobre aromas sutis.
- Não mexer durante a extração: a água precisa passar naturalmente pelo pó para que o café não fique amargo ou concentrado demais.
- Quantidade de pó: uma colher cheia para cada 100 ml de água já é suficiente; ajuste conforme o gosto.
- A primeira passada de água: A primeira passada de água, deve ser apenas até cobrir o pó do café, você deve esperar até a água “sumir” totalmente para colocar mais, isso é importante
para preparar o pó do café, para melhorar a extração e o seu sabor. - Demais passadas de água: Evite encher o coador, sempre trabalhe com no máximo 70% do coador. Pois se colocar muita água, o peso dela criará pressão e descerá muito rápido,
afetando o preparo ideal do café.
Não importa se o pó é simples ou gourmet: nem sempre é preciso investir em um café caro para ter o melhor sabor. Até o café mais simples pode se transformar em experiência, se você se permitir saborear cada gole.
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